Eu me apaixonei pela psicologia hospitalar antes

mesmo de cursar a faculdade de psicologia. Eu 

sempre falei que na verdade, fiz psicologia para ser

psicóloga hospitalar. E assim foi bom uns bons anos.

Trabalhei em clinicas de saúde e hospitais por mais

de 20 anos de formada. Por gostar tanto da

psicologia hospitalar, demorei um tempo para

despertar meu interesse pela psicologia clínica.

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Durante meu percurso no hospital, senti vontade de fazer outra especialização para agregar conhecimento e foi onde conheci minha segunda paixão dentro da psicologia, a Terapia Sistêmica que enfatiza a importância das relações e do sistema social na vida de uma pessoa, reconhecendo que os problemas individuais muitas vezes estão enraizados em padrões de interações disfuncionais  do sistema que a pessoa está inserida. E assim iniciei atendimento em consultório com mais experiência, segurança e maturidade.

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Hoje dedico totalmente minha carreira na psicologia clínica, focada no atendimento de  adolescentes e seus familiares,  auxiliando no percurso por essa fase de uma forma mais positiva. 

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Meu interesse em focar meu atendimento na adolescência, foi devido a minha própria experiência nesse período, onde eu gostaria muito de ter tido um acolhimento, um apoio, alguém que me orientasse, me ajudasse.

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Durante meu percurso no hospital, estive em contato com adolescentes que infelizmente estavam internados por motivo de doença, mas principalmente com adolescentes pós tentativa de suicídio.

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Comecei a estudar o funcionamento cerebral do adolescente, que ampliou meu conhecimento sobre esse ciclo de vida, trazendo resposta para os comportamentos tão repreendidos pelos pais e sociedade. 

Tenho me dedicado ao estudo sobre a adolescência em geral, e também da parentalidade.